domingo, 30 de setembro de 2007

Vou ali e volto já!

(...)
Ver a generosidade saindo dos bolsos mais vazios, ao passo que tantos economizam os próprios sorrisos.
(...)

(autor conhecido...pelo menos por mim! ;))

às vezes ainda bate uma saudade daquele mundo doido do lado de lá... aquela alegria de lá... aquela forma de estar... 'tava a "passear" na blogosfera e encontrei esta frase de um amigo como comentário a outra pessoa que está a viver o que eu vivi... foi inevitável, veio de avalanche tanta coisa...festas na praia, olhares para a Lua, sentimento de que a vida estava ali mesmo, encostadinha ao Equador... a calçada esburacada... os camelôs a vender de tudo por todo o lado, com as peles queimadas do sol que não desaparece nunca...os meninos pedintes, as moto-táxis...os travestis e mulheres da vida em todas as esquinas. O pagode e a geladinha pelo entardecer... aquela musiquinha q paira no ar..

Lá os bolsos estão bem mais vazios na maioria das vezes, mas não falta nunca a alegria, os sorrisos que se esbanjam sem esforço...

Mas aí "cai a ficha"... e apanho o voo do mesmo dia! Afinal, este é o meu lugar... (e tenho sempre um álbum para recordar..)



Brincando com K. na praia do Cumbuco, Ce, Br (©silvia.magalhaes)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

#1 Dos amores platónicos

Aqueles amores não consumidos. Ainda assim, imensos e genuínos. Voluntários, difícil dizer. Incondicionais, concerteza. Não se sabe muito bem de onde vêm, nem para onde vão. Mas no único momento que realmente importa, este instante, querem-se sempre por perto. Representarão, talvez, a forma mais perfeita de amor (se pudermos categorizar o amor de uma mãe por um filho também platónico). Mais pura. Porque não obedece aos caprichos do coração. Porque se auto-sustenta e fortalece. Porque nos dá uma sensação de perfeição, sem necessitar de presença, de contacto físico. Porque nos conforta a alma e acalma o espírito. Porque está entre o limiar da vontade e a magia do sentimento (daí que voluntário?..). Porque se quer conservar intacto para a vida. Porque esse amor é ténue, suave, manso. Como uma brisa. Não está sempre lá, mas volta e meia passa e refresca. Não é necessário nem cria dependências, mas tudo é bem melhor quando sabemos que existe. Porque esse amor nunca fere, é imaculado, sem mágoas e quezílias. E assim se quer conservar para sempre.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Dorme no embalo das ondas...

(©silvia.magalhães)
São Luís do Maranhão, Brasil

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Vanessa da Mata e Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck

Vanessa da Mata & Ben Harper - Boa sorte

Não me consigo fartar de ouvir esta música. (vide post acima!)
Pelo contraste das vozes, dos timbres, dos estilos e das pronúncias... e pelo bocadinho de Vanessa misturado ao bocadinho de Ben Harper (2 músicos que aprecio bastante!)
O mais engraçado é que esta é mais uma parceria virtual. Eles nunca se encontraram. A Vanessa compos a música no Rio de Janeiro, cantou-a pelo telefone ao produtor do Ben Harper, em Los Angeles, que aceitou de imediato fazer a parceria. Mais tarde o Ben lá resolveu vir conhecer a parceira musical ao Brasil. Aqui segue a letra para cantarolarem um bocadinho:

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

(e entra o Ben)

That’s it
There's no way
It's over,
Good luck
I have nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change

(e volta a Vanessa)
Tudo o que quer me dar

(diz lá Ben..)
Everything you want to give me

(Vanessa: eu já te disse mas..)
É demais

(ok já chega! =P lá segue o resto da música...=D)

It's too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn’t real
Expectativas / that Expectations
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world in the world

(...)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

DNA

Teste ao DNA ..espectacular! Façam o vosso e digam-me depois o resultado..

http://dna.imagini.net/friends/

O meu foi:

http://friends.imagini.net/@1580813-de77

Wild cat...uhhhhh..mas é quase isso, eu diria que bate 95%....=)

Have fun!

domingo, 16 de setembro de 2007

New Chapter

E começa um novo capítulo da minha vida. Na verdade, há sempre umas páginas em branco entre os capítulos da minha vida. Umas páginas duvidosas, que não sabem muito bem com o que ser preenchidas. Se com o prazer de reviver os bons momentos do capítulo anterior...ou perspectivar sonhos mais ou menos longínquos e inatingíveis... planear fervorosamente (ou sonhar com!) novos desafios e conquistas pessoais... profissionais.. ou até....ficar em casa a fazer zapping ou a dormir!... Nahhh... Nessas folhas intermédias do "deixa-me cá arrumar a casa"...só saem uns gatafunhos estranhos e desconexos que nem eu entendo!
Andava meia assim, a desgarrar-me deste passado recente tão diferente do que o que me rodeia agora. Mas senti a mudança. O click.
Chegou a hora de mudar a página!
E voltar a viver para o Presente do Indicativo ;)

sábado, 15 de setembro de 2007

Jorge Palma no Festival Porto Sounds



Ainda não moleskei nada...por falta de tempo, e não querer escrever por escrever..mas não posso deixar em branco a noite de ontem.
Festival Porto Sounds,
Parque da cidade do Porto
um frio do caraças...mas óptima companhia e as músicas perfeitas...

Só para lembrar algumas...




"No bairro do amor a vida e um carrossel
onde há sempre lugar para mais alguém
o bairro do amor foi feito a lápis de cor
pra gente que sofreu por não ter ninguém"


"Não sei se era maior o desejo ou o espanto
mas sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar"

~
"Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar"



"O meu amor tem lábios de silêncio
e mãos de bailarina
voa como o vento
e abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
a galopar no peito
e um sorriso só dela
que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
sedento de ternura
sarou as minhas feridas
e pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
nalguma noite triste
mas antes ensinou-me
a não esquecer que o meu amor existe"

....ele é um génio!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

A Origem...


Originalmente produzidos por um pequeno papeleiro francês que abastecia as papelarias parisienses frequentadas por uma elite cosmopolita e vanguardista, o Moleskine deixou de ser produzido em finais do século XX. Em 1986, em vésperas de partir para a Austrália e quando se dirigiu à papelaria na Rue de l'Anciènne Comédie para se abastecer dos seus cadernos de apontamentos, como sempre fazia, o escritor Bruce Chatwin ficou estarrecido quando soube que “le vrai moleskine n'est plus” ( já não existe o moleskine autêntico).Em 1998 um grupo de artistas italianos, proprietários de uma empresa de distribuição de artigos de escritório, a Modo & Modo, registou a marca dos “carnets moleskines” usados por Chatwin e lançou-se no mercado. Ao que tudo indica, terá sido este escritor o autor da designação que, traduzida à letra, significa “pele de toupeira”.


Este foi o usado por Van Goh entre 1888 e 1890 *









(coloca-se a questão...onde andará o meu daqui a 100 anos?...sim pois, com sorte foi reciclado!!)