quarta-feira, 6 de agosto de 2008

# 8 Do crepúsculo


eu gosto de sair no crepúsculo da tarde.
na hora em que a normalidade se recolhe.
e volta ao conforto do lar.
ao calor da família.
na hora em que se acendem as luzes dos prédios.
e na rua ficam os estranhos.
os tantos outros seres marginais.
os sós, os tristes, os malucos, os profetas.
pedintes, mulheres, artistas, marionetas da vida.
deambulando, ou se encostando às esquinas da praça.
os videntes e os apaixonados (muito cedo para ir para casa)
os turistas em excursão para jantar.
os homens do lixo

[e a amelie poulain de bicicleta!]